ROUSSEAU: DO BOM SELVAGEM À CONDIÇÃO DE CIDADÃO

Autores

  • José Anchieta Arrais de Carvalho* Autor
  • Genivaldo do Nascimento Pereira Autor

Palavras-chave:

Estado de natureza. Estado civil. Liberdade. Bondade.

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo apresentar a visão de Jean-Jacques Rousseau no que tange à passagem do homem do estado de natureza ao estado civil. Por fazer parte da tradição contratualista, o filósofo defende uma origem não natural para o Estado, o que o faz partir da ideia de um estado natural no qual o homem era bom e livre. Porém, tal estado constitui uma hipótese de trabalho e não uma realidade localizável no tempo e no espaço, que permite a Rousseau criar as condições teóricas a partir das quais fosse possível a elaboração de uma teoria acerca da origem do Estado. Nessa condição primeira de sua existência, o homem seria totalmente desprovido de juízo de valor, mas, mediante um longo processo histórico, ele perdeu essa condição primeira e chegou ao estado civil, no qual perde tanto a bondade quanto a liberdade. Nesse sentido, a perda do estado de natureza constitui uma perda considerável para o homem, segundo Rousseau.  

Publicado

04.08.2024

Como Citar

JOSÉ ANCHIETA ARRAIS DE CARVALHO*; GENIVALDO DO NASCIMENTO PEREIRA. ROUSSEAU: DO BOM SELVAGEM À CONDIÇÃO DE CIDADÃO. Revista Teófilo, [S. l.], v. 1, n. 1, 2024. Disponível em: https://periodicos.icespi.edu.br/index.php/teofilo/article/view/11.. Acesso em: 27 abr. 2025.